Não existe “terra sem lei” quando a LGPD em redes sociais está ativa e buscando proteger as informações de cada usuário na internet
Ter a LGPD em redes sociais vem se tornando cada vez mais importante já que pode ser a principal ferramenta para combater fraudes e vazamentos de informações, as quais os usuários de internet concedem aos softwares.
A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais entrou em vigor em 2020 através projeto de lei n° 13.709, sua principal função é preservar a privacidade das pessoas autuando quando ocorre o descumprimento das regras.
Quando esse descumprimento está na internet com acesso às redes sociais, muitos afirmam que é “uma terra sem lei”, mas isso é uma forma errônea de pensar.
Todos os aplicativos, assim que o usuário realiza o download, precisam oferecer informações claras e acessíveis sobre o uso de dados, normalmente encontrado nos termos de uso. Assim, o acesso passa a ser liberado e seguro.
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Por que aplicar LGPD nas redes sociais?
Aplicar a LGPD em redes sociais se torna ainda mais necessário quando analisamos o motivo das pessoas fazerem os seus cadastros em um aplicativo, seja ele de relacionamento, fotos ou conversa.
O uso pode ser:
- Comercial – destinado a marcas e lojas;
- Profissional – para expor o serviço de uma pessoa, passando informações pertinente e, por consequência, divulgando o trabalho;
- Pessoal – uma forma de socializar, buscar interesses em comum com amigos e parentes, formas de lazer e consumir os conteúdos postados pelas redes comercial e profissional.
Os três casos envolvem dados constantes que precisam ser confidenciais. Se por acaso tiver algum vazamento, isso pode prejudicar não apenas uma pessoa, mas também uma empresa, os sócios e todos os stakeholders.
Com quem você conversa e compartilha informações pode ser preocupante ao analisar a segurança dos aplicativos baixados. Dados pessoais como o RG e CPF podem ser vazados, ou até mesmo suas transações bancárias, aumentando a quantidade de golpes cibernéticos que se infiltram nas redes sociais para obter vantagem de contas não protegidas.
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A LGPD em redes sociais é aplicada em anúncios?
É muito comum ter aquela sensação do celular estar te ouvindo e exibindo anúncios em sequência sobre assuntos que você fala ou procura. Essa percepção não está totalmente errada.
As assistentes virtuais, quando ativadas, escutam sim o que é falado e é por esse motivo que respondem aos comandos, mas não guardam informações pessoais, pois isso seria um ato contra a LGPD.
O que realmente guarda as informações e com o seu consentimento são as buscas na internet ao aceitar os “cookies”, que são pequenos dados nos quais os sites pedem para armazenar durante a navegação.
As informações ficam salvas, oferecendo uma experiência personalizada para cada usuário, por essa razão aparecem anúncios nas redes sociais de produtos que procurou recentemente. Essa ação segue a LGPD em redes sociais devidamente, pois pede sua permissão antes de coletar dados.
Dicas para cuidar dos dados pessoais
No Brasil, cerca de 171,5 milhões de pessoas usam redes sociais, isso é equivalente a aproximadamente 79,9% da população do país.
São muitas pessoas que precisam da LGPD em redes sociais funcionando plenamente para nenhuma empresa ou hackers saiam beneficiados se conseguirem acessar indevidamente os dados desse percentual da população.
Para que sua proteção seja ainda mais eficaz, algumas etapas podem ser seguidas, mantendo as informações seguras e garantindo que todos os processos estejam em conformidade com a lei. São elas:
- Tenha o cuidado com o conteúdo das postagens, sejam elas imagens ou textos. Mantenha o máximo de sigilo;
- Redobre a atenção quando estiver se comunicando em grupos com muitas pessoas, nem todas são confiáveis o suficiente;
- Faça senhas com caracteres diferentes, sejam eles números, símbolos, letra maiúscula e minúscula. Usar a mesma senha para diversos acessos não é aconselhável;
- Não aceite solicitação de amizade de pessoas que não conhece ou não saiba a origem. Se achar uma conta suspeita que esteja visualizando o seu perfil ou entrou em contato, denuncie imediatamente para o servidor usado e logo em seguida bloqueie;
- Ative a autenticação de dois fatores em suas redes sociais, principalmente em aplicativos que envolvam movimentações financeiras.
Em resumo, a LGPD em redes sociais colabora para que as ações de proteção pessoal com os dados na internet sejam legítimas e se as informações vazarem, cada usuário terá onde recorrer para garantir os direitos e confiabilidade.